Lula da Silva diz que banco do BRICS será global

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Presidente Lula da Silva visita a fábrica da Huawei, em Xangai, na China/Divulgação/PR

O presidente esteve na posse de Dilma Rousseff na presidência da instituição, chamada de Novo Banco de Desenvolvimento

Por Misto Brasília – DF

O presidente Lula da Silva (PT) comemorou a ascensão da ex-presidente Dilma Rousseff à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), entidade que pode se tornar, em sua opinião, “o grande banco do Sul Global”.

O presidente iniciou a visita oficial de três dias à China, desembarcando em Xangai no início da manhã da quarta-feira (12), informou a Agência Sputnik. Em Xangai, Lula da Silva visitou a fábrica da Huawei.



Hoje (13) mais tarde, Lula terá um encontro com empresários e à noite viajará a Pequim, onde na sexta-feira (14) se concentrará a parte mais política e institucional da visita, incluindo uma reunião bilateral com seu homólogo chinês, Xi Jinping.

“Um grande dia para o Brasil e o BRICS”, disse Lula, que compareceu à posse de Dilma Rousseff como presidente do NDB em Xangai.

“A posse de uma mulher à frente de um banco global seria por si só um fato extraordinário. Mas a importância histórica deste momento vai muito além”, postou o presidente em sua conta no Twitter.



Lula lembrou que o Banco do BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) já atraiu quatro novos membros: Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.

“O Banco do BRICS já atraiu quatro novos membros: Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai. Vários outros estão em vias de adesão, e estou certo de que a chegada da presidenta Dilma Rousseff contribuirá para esse processo”, acrescentou.



Para Lula, “o Novo Banco de Desenvolvimento reúne todas as condições para se tornar o grande banco do Sul Global”.

O presidente brasileiro destacou também que o NDB é o primeiro Banco de Desenvolvimento de alcance global que foi constituído sem a participação dos países desenvolvidos em sua fase inicial, o que o livra das condições impostas pelas instituições tradicionais às economias emergentes.