Anderson Torres tem a prisão decretada a pedido da AGU

Ministro da Justiça e da Segurança Anderson Torres Misto Brasília
Anderson Torres foi ministrou e secretário da Segurança Pública do DF/Arquivo

Ex-ministro da Justiça e da Segurança era secretário do DF quando aconteceram as depredações de prédios públicos

Por Misto Brasília – DF

O ex-secretário da Segurança Pública e ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública, delegado da Polícia Federal, Anderson Torres, teve a prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal.

A ordem de prisão é do ministro Alexandre de Moraes, que recebeu o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). Veja logo abaixo o que disse Anderson Torres em sua defesa.

Leia – ex-comandante da PMDF tem a prisão decretada



A mídia informa que policiais federais estão na casa de Anderson Torres, que estaria em férias nos Estados Unidos. Não há informações de que ele tenha retornado daquele país e se já estaria na sua residência, no Jardim Botânico, no Residencial Ville de Montagne.

O Ministério Público do Tribunal de Contas da União pediu a indisponibilidade de bens do governador afastado Ibaneis Rocha (MDB), do ex-presidente Jair Bolsonaro, e do ex-ministro Anderson Torres. O dinheiro seria para custear os prejuízos com as depredações de prédios públicos no domingo (08). Veja o ofício logo abaixo.

A AGU também pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que garanta o armazenamento de dados de geolocalização das pessoas que estiveram nas imediações da Praça dos Três Poderes, em Brasília, durante os atos golpistas de domingo (8), quando as sedes de Executivo, Legislativo e Judiciário foram depredadas. O objetivo é auxiliar na identificação de criminosos.



Os dados devem se armazenados por 90 dias pelas operadoras de telefonia celular, com informações extraídas dos sistemas de geolocalização dos celulares e também das triangulações de rádio das antenas próximas.

Ontem (9), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que já foram identificadas as empresas responsáveis pelos ônibus que trouxeram militantes bolsonaristas de outros estados para participar de atos golpistas em Brasília. A AGU prepara pedido para o bloqueio de contas dessas pessoas jurídicas e de outras que financiaram os atos.


Ofício do Ministério Público do Tribunal de Contas da União



Carta aberta do ex-ministro Anderson Torres divulgada ontem



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