Ministra da Saúde anuncia nova estrutura administrativa

Ministra da Saúde Nísia Trindade
Nísia Trindade é a primeira mulher na história a comandar o Ministério da Saúde/Arquivo/Divulgação
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Nísia Andrade é a primeira mulher a chefia o ministério. Ele prometeu criar e recriar secretarias e departamentos

Por Misto Brasília – DF

A socióloga Nísia Trindade chefiará o Ministério da Saúde. Ela é a primeira mulher a comandar o Ministério da Saúde. Nísia foi também a primeira mulher a assumir a presidência da Fiocruz, em 2017, nos 120 anos da existência da prestigiada instituição.

Durante discurso, a ministra disse que a gestão será uma tarefa que não pode ser exercida de forma isolada. “A saúde precisa estar em todas as políticas. Minha gestão se pautará por esse imprescindível trabalho colaborativo“.

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Nísia Trindade ainda reforçou o compromisso com a gestão tripartite – União, Estados e Municípios – e o esforço com os conselhos de saúde para a construção de políticas conjuntas.

“Serão tempos difíceis de reconstrução, mas também da necessária inovação. É preciso reconstruir e é preciso olhar os desafios do presente e a visão de um Brasil de futuro. Esse trabalho só será possível com grande esforço nacional, envolvendo estados e sociedade civil”.

A nova ministra aproveitou para fazer anúncios da criação e recriação de secretarias e departamentos sendo eles: Secretaria de Informação e de Saúde Digital; Departamento de IST/AIDS e Hepatites Virais; Departamento de Imunização; e Departamento de Saúde Mental e Enfrentamento do Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas.



A nova estrutura organizacional é para reforçar ações do Programa Nacional de Imunizações, preparar o sistema de saúde para novas modernizações digitais e a retomada do alinhamento da agenda da saúde mental à reforma psiquiátrica brasileira.

“Serão revogadas nos próximos dias as portarias e notas técnicas que ofendem a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais reprodutivos e que transformaram várias posições do Ministério da Saúde em uma agenda conservadora e negacionista”.


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