Chineses se revoltam por restrições contra a Covid-19

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A economia da China não cresceu nos últimos anos como o esperado/Arquivo/Xinhua
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Houve protestos na internet da China e também presencialmente em algumas regiões da China

As manifestações contra as restrições impostas pelo regime chinês na estratégia de “Covid zero” se espalharam neste fim de semana por grandes cidades do país, como Pequim, Xangai e Nanjing.



Os protestos se intensificaram na China após a morte de dez pessoas em um incêndio na quinta-feira em um edifício alvo de confinamento na cidade de Urumqi, capital da região chinesa de Xinjiang, publicou a DW.

Testemunhas dizem que os bloqueios dificultaram a chegada e o trabalho dos bombeiros. Além disso, vários moradores tiveram dificuldade em escapar devido às portas trancadas dos apartamentos. Alguns não deixaram suas casas por medo de violar o toque de recolher.


A indignação que inundou na sexta-feira a internet chinesa – fortemente censurada – se transformou, neste sábado e domingo (27), em vigílias em memória das vítimas. Muitas pessoas chamaram atenção para o fato de os mortos terem passado seus últimos 100 dias de vida confinadas em casa.

Durante os protestos na noite de domingo em Xangai, foram ouvidos pela primeira vez pedidos de renúncia do presidente Xi Jinping e de retirada do Partido Comunista do poder – iniciativa considerada extremamente incomum, uma vez que a liberdade de expressão e a mídia são fortemente censuradas na China. Segundo testemunhas e vídeos publicados nas redes sociais, várias pessoas foram levadas pelos policiais.


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