Consagrada como uma das maiores vozes do Brasil, a artista baiana morreu aos 77 anos
Por Flávia Albuquerque – SP
O corpo da cantora Gal Costa, falecida ontem (09), será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na Zona Sul da capital. O velório será amanhã (11), das 9 às 15 horas. A cerimônia será aberta ao público, mas o enterro será fechado apenas para amigos próximos e familiares.
Consagrada como uma das maiores vozes do Brasil, Gal morreu aos 77 anos. A causa não foi divulgada, mas a morte ocorreu dias após Gal passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
Gal Costa nasceu em Salvador em 1945, batizada de Maria das Graças Penna Burgos, segundo o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. O documento conta de forma detalhada sua trajetória premiada na música nacional.
Fã de Bossa Nova desde a adolescência, Gal fez seu primeiro show em 1964, na inauguração do Teatro Vila Velha, na capital baiana. Ao lado de nomes que lhe fariam companhia ao longo da carreira, como Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Tom Zé.
Seu primeiro LP, Domingo, foi gravado em 1967, ao lado de Caetano Veloso e com produção de Dori Caymmi. Quando seu primeiro álbum individual foi lançado, em 1969, Gal já havia gravado sucessos icônicos de sua carreira, como Divino Maravilhoso, apresentado no IV Festival de Música Popular Brasileira, e Baby, que fez parte do LP Tropicália.