A COP27 começa neste domingo e reúne, até o dia 18 de novembro em Sharm El Sheikh, no Egito
Por Pedro Peduzzi – DF
O Brasil vai aproveitar a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP27) para mostrar ao mundo, o potencial que tem para a geração de energia limpa e barata. No caso, a chamada “energia verde”.
O termo adotado para a energia gerada de forma 100% renovável, de forma a não poluir o meio ambiente.
A COP27 começa neste domingo (06). Reúne até o dia 18 de novembro em Sharm El Sheikh, no Egito, representantes oficiais de governo e da sociedade civil. Eles irão discutir maneiras para enfrentar e se adaptar às mudanças climáticas.
Os debates terão, como eixo principal, o novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). O documento analisa vulnerabilidades, capacidades e limites do mundo e da sociedade para se adaptar às mudanças climáticas.
Segundo o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, a delegação brasileira buscará mostrar o potencial do país para a geração de energia verde. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, Leite disse que o encontro será uma boa oportunidade para atrair investidores estrangeiros interessados em explorar todo esse potencial.
Protesto no Museu do Prado
Dois integrantes do grupo espanhol Futuro Vegetal colaram-se neste sábado (05) às molduras das pinturas A Maja nua e A Maja vestida, de Francisco de Goya (1746-1828), expostas no Museu Nacional do Prado, em Madri, numa manifestação de protesto pela emergência climática.
Entre as duas pinturas, os ativistas picharam “+1,5ºC”, para “alertar sobre o aumento da temperatura global que causará um clima instável e graves consequências em todo o planeta”, cita a agência EuropaPress. A cifra indica o acréscimo máximo admissível da temperatura global em relação à era pré-industrial, uma meta prevista no Acordo de Paris de 2015 e longe de ser alcançada.
Na véspera, membros do grupo italiano de desobediência civil Ultima Generazione jogaram sopa de ervilhas na tela do holandês Vincent Van Gogh (1853-1890) O semeador, exposta no Palazzo Bonaparte, em Roma. Quatro ativistas foram presos durante o protesto.