Bolsonaristas pedem intervenção militar no quartel do Exército

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Manifestantes se posicionam na frente do comando do Exército, em Brasília/Reprodução rede social
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Manifestação em Brasília foi realizada neste feriado na frente do comando geral do Exército

Por Misto Brasília – DF

Aproximadamente mil pessoas se posicionaram hoje (02), na frente do comando geral do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília. Eles foram manifestar apoio a uma suposta intervenção militar no país. O grupo que tenta se desvincular da onda bolsonarista, considera que um governo militar é melhor para o Brasil.



Esta manifestação se alia a outras realizadas em outras partes do país neste feriado na frente de unidades militares federais. Também se confundem com manifestações com bolsonaristas fazendo a saudação nazista, no interior de Santa Catarina. O vídeo domina as redes sociais, porque vangloriar o nazismo é um ato criminoso e sujeito à prisão.

Muitos manifestantes, segundo foi observado pela mídia, vestiram a camiseta amarela, que reporta à seleção brasileira de futebol, ao avesso. Era para esconder o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), que estava estampada do vestuário. Eles gritaram várias vezes a frase “SOS, Forças Armadas”.

Apesar de querer desvincular o presidente do movimento, essencialmente os manifestantes criticam o resultado das eleições presidenciais de segundo turno. Criticaram também a Justiça Eleitoral, que teria beneficiado a candidatura do ex-presidente Lula da Silva (PT) e mais uma vez fizeram protestos contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).



O movimento foi tranquilo e não houve necessidade de intervenção policial. Motociclistas estavam entre eles e também caminhoneiros, que ontem participaram de bloqueios nas rodovias federais no Entorno do Distrito Federal.

Hoje (02) também foi informado que o Ministério Público Federal pediu abertura de inquérito contra o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Vilvenei Vasques. Ele teria prevaricado no cargo ao demorar para mandar desbloquear as rodovias e fazer blitz para impedir ou atrasar a locomoção de eleitores favoráveis a Lula da Silva no último domingo (30).


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