Houve crescimento de 67% do número de novos registros de marcas entre 2020 e 2021
Por Misto Brasília – DF
O número de registro de cachaças no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento cresceu 67% entre 2020 e 2021, de acordo com o Anuário da Cachaça. O levantamento foi divulgado nesta semana, em Brasília.
Em 2021, o setor fechou o ano com 936 estabelecimentos, o que representa uma pequena diminuição de 2% em relação a 2020, quando havia 955 registrados. Em 2021, foram registrados 98 novos estabelecimentos produtores. Outros 117 cancelaram seus registros, o que corresponde a uma redução líquida de 19 estabelecimentos em relação ao ano anterior.
Na participação das regiões, o Sudeste continua sendo a que mais concentra produtores de Cachaça. Na participação dos estados, Minas Gerais aparece em primeiro lugar em número de produtores (353 estabelecimentos), seguido de São Paulo (143) e Espírito Santos (64).
Após o impacto da pandemia de Covid-19 no setor, principalmente pelo fechamento de bares e restaurantes, e proibições de venda e de consumo de bebidas alcoólicas, os números de 2021 e 2022 são promissores.
Em relação ao mercado interno, dados do relatório anual de bebidas alcóolicas da Euromonitor International, líder global no fornecimento de pesquisa de mercado, divulgados pelo Ibrac recentemente, considerando o comparativo entre 2021 e 2020, apontam o crescimento de 30% em valor (R$ 15,55 bilhões), e 18% em volume (469.725,2 milhões de litros).
As exportações de cachaça, realizadas de janeiro a setembro de 2022, no comparativo com 2021, apresentou crescimento de 53,87%, em valor, e 22,04% em volume”.
“Esse período [janeiro a setembro de 2022] já representa US$ 14,47 milhões em valor. Isso foi quase o que exportamos durante todo o ano de 2019 [um período anterior à pandemia, quando foi registrado US$ 14,60 milhões em valor. A estimativa é que, ao final de 2022, alcançaremos um valor de exportação igual ou superior ao período pré-pandemia”.

