Também houve redução de -8,7% no mesmo tipo de exame direcionado ao grupo etário prioritário
Por Misto Brasília – DF
O número de mamografias convencionais realizadas por beneficiárias de planos de saúde caiu 10,6% no Brasil entre 2016 e 2021. Também houve redução de -8,7% no mesmo tipo de exame direcionado ao grupo etário prioritário (de 50 a 59 anos). O câncer de mama é o tipo mais incidente em mulheres e a primeira causa de morte.
Em 2016, foram realizados 5,12 milhões de exames, número que foi reduzido para 5,02 milhões no ano seguinte (-1,9%). De 2017 para 2018, houve nova queda (-0,4%), com total de 4,99 milhões de exames. Entre 2018 e 2019 houve uma leve alta (1,8%), quando atingiu 5,08 milhões.
É o que aponta um estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) da Análise da Assistência à Saúde da Mulher na Saúde Suplementar Brasileira. De acordo com o estudo, o procedimento seguiu com tendência de queda durante os cinco anos analisados.
A pandemia da Covid-19 teve influência direta na realização de mamografias. Assim, entre 2019 e 2020, houve redução considerável (-28,3%), já que as pessoas acabaram postergando exames e consultas, bem como casos médicos não emergenciais.
“Com o fim do isolamento social, as mulheres retornaram às clínicas e o volume de exames voltou a crescer – passou de 3,64 milhões para 4,57 milhões (alta de 25,4%). Mas é importante lembrar que o volume ainda segue abaixo do registrado em 2016”, observa o superintendente executivo do IESS, José Cechin.