Embarcação, que seria clandestina, saiu de Marajó com destino a Belém, quando afundou na quinta-feira
Por Misto Brasília – DF
Foram retomadas na manhã deste sábado (10) as buscas das vítimas do naufrágio no Pará. O acidente aconteceu na quinta-feira próximo à ilha de Cotijuba.
De acordo com informações das autoridades, a embarcação era clandestina e agora não se fala mais na quantidade de passageiros. De acordo com a mídia, o barco saiu do Marajó e tinha Belém como destino final.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) confirma 19 mortes, sendo 10 mulheres, seis homens e três crianças. São 65 sobreviventes levados para hospitais de Belém.
A estratégia adotada pelo Corpo de Bombeiros Militar é movimentar a embarcação, que não está encostada no fundo do rio, o que pode colocar em risco a operação de mergulho que vem sendo realizada.
“Reforçamos que não vamos medir esforços para continuar as buscas por desaparecidos e que, as medidas da polícia judiciária, também seguem em andamento. Estamos trabalhando para localizar o responsável pela embarcação que já foi identificado. Tanto o homem responsável pela embarcação, assim como a genitora que emprestou a lancha deverão ser ouvidos, para que nós possamos esclarecer de forma completa e poder encaminhar o resultado ao judiciário”\, disse o secretário Ualame Machado.
“Reiteramos que a causa do acidente é analisada pela Marinha do Brasil, que já instaurou um procedimento próprio, que inclusive vai subsidiar o nosso inquérito policial. Portanto, estamos atuando, para que de forma célere tenhamos mais esclarecimentos sobre o ocorrido”, completou Machado.


