Foi o que disse o principal executivo da companhia aérea, que acredita em crescimento no segundo semestre
Os executivos da companhia aérea Azul afirmaram que a aérea ainda não sentiu o efeito da queda no preço do combustível. “Trabalhamos com os preços de 45 dias atrás”, explicou o presidente da empresa, John Rodgerson. “Até lá temos que ter tarifas altas”, complementou.
Rodgerson avalia que a demanda por voos da empresa entre abril e junho foi mais forte que a esperada, acredita em continuidade do crescimento na segunda metade do ano, mas faz ressalvas. “Algumas pessoas não vão voar por causa dos preços mais altos, mas isso não vai ficar assim para sempre. Caindo o preço dos combustíveis, vai haver mais volume de passageiros. Mas, no momento em que estamos, precisamos das tarifas mais altas”, afirmou.
O CEO também destacou que a receita do segmento de viagens corporativas já está acima do nível pré-pandemia, mas o volume de passageiros segue mais baixo. “Temos menos gente viajando, porém com tarifa média mais alta”, disse.
Ao contrário da Gol Linhas Aéreas, que sinalizou com uma redução na oferta de voos no segundo semestre para contornar impactos negativos do combustível, a Azul não deve ir pelo mesmo caminho. Os executivos afirmam que, atualmente, a companhia já opera com menos voos do que o normal, de acordo com o Infomoney.



