Companhias de tecnologia e varejistas foram destaques negativos como foi nos EUA
O Ibovespa fechou em alta de 1,36% nesta segunda-feira (25), aos 100.269 pontos, maior nível de fechamento desde 8 de julho. O principal índice da Bolsa brasileira se saiu melhor do que os seus pares americanos, com ajuda do avanço das commodities.
O preço do barril Brent subiu 1,88%, a US$ 105,09. A tonelada do minério de ferro na China, subiu 3,64% no mercado à vista, para US$ 104. Com isso, as ações ordinárias da Vale subiram 1,76%. As ordinárias e preferenciais da Petrobras, por sua vez, avançaram, respectivamente, 4,26% e 4,5%.
“Falando do Brasil, o Ibovespa sobe enquanto lá fora os índices têm tendência de queda, muito em linha com o preço de commodities”, avalia Jennie Li, estrategista de ações da XP Investimentos. “Creio que as altas dos produtos não manufaturados estão ligadas às expectativas mais positivas vindas da China, com inflação controlada e com o Governo com espaço para estimular a economia”.
Pela manhã, foi anunciado que o gigante asiático pretende criar um fundo imobiliário de até US$ 44 bilhões para aliviar as dificuldades das construtoras. Ainda nesta frente, o mercado espera que nesta semana o Partido Comunista da China anuncie como se dará a reestruturação das dívidas da Evergrande.
No Brasil, companhias de tecnologia e varejistas também foram destaques negativos, acompanhando o que foi visto nos EUA, a despeito de a curva de juros brasileira ter fechado, majoritariamente, em baixa.
Na ponta longa, os DIs para 2027 e 2029 tiveram suas taxas recuando seis e quatro pontos-base, respectivamente, para 13,26% e 13,16%. No meio da curva, o DI para 2025 teve seu rendimento caindo dois pontos, para 13,21%. Os yields dos DIs para 2023, no entanto, ganharam um ponto, indo a 13,84%.