Senador e o ex-secretário, possíveis candidatos ao Buriti, se encontraram para discutir uma aliança
Na quinta-feira (12) o senador José Antonio Reguffe (União Brasil) e o ex-secretário da Educação, Rafael Parente (PSB), se encontraram para discutir uma aliança que envolve o Solidariedade, PDT, Podemos, União Brasil e PSB. É mais um capítulo nas conversas que misturam os partidos numa tentativa de formar uma frente partidária contra o governador Ibaneis Rocha (MDB) nas eleições de outubro.
O encontro foi anunciado por Rafael, que é pré-candidato ao governo. “Ontem [12], eu e o meu amigo Reguffe tivemos uma ótima conversa. Vivemos um período de trevas no DF e no Brasil e temos de fazer todo o possível pela união do campo democrático, criando pontes para derrotar o grupo que está no poder”, escreveu no Twitter.
Hoje (14), o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), comentou o assunto também no microblog e compartilhou uma notinha de uma coluna política do Correio Braziliense. “A Frente Progressista que defendo deve ter esses dois nomes compondo a chapa majoritária. Defendo ainda trazer a Federação, o PDT e outros partidos”.
Rollemberg mencionou o PDT, o partido da senadora Leila Barros, que lançou a sua pré-candidatura também ao Palácio do Buriti. Os dois brigaram depois que o ex-governador começou interferir bastante no mandato da senadora. Nesta semana, o Misto Brasília publicou que Leila Barros tem recebido pressão para desistir da pré-candidatura.
O ex-governador comentou na quinta-feira, no mesmo dia do encontro de Parente com Reguffe, que o desafio é “unir o campo progressista e oferecer uma alternativa para derrotar Ibaneis e governar o DF. Considero Rafael Parente o melhor nome. É preparado e tem experiência de gestão”. Pelo que se observa desse comentário, Rollemberg acha que Parente deve ser o cabeça de chapa para o governo nas eleições majoritárias.
Na quinta-feira, a deputada Paula Belmonte (Cidadania0DF) lançou a sua pré-candidatura ao Senado. Representantes do PSC, Podemos, PMN, PDT, PRTB, PSB e do Novo estiveram na festa. A ausência que foi notada foram dos representantes do União Brasil. O próprio senador Reguffe não foi ao local.