Grupos foram criados após as denúncias da morte de uma menina indígena de 12 anos
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a criação de um grupo de trabalho para acompanhar a situação dos povos indígenas Ianomâmi após denúncias envolvendo a comunidade Aracaçá, localizada no norte de Roraima.
O objetivo do grupo é realizar diligências e propor providências sobre a situação de violência e violações a que estão submetidas crianças e adolescentes da comunidade. O requerimento de autoria da deputada Joenia Wapichana (Rede-RR) é assinado por 16 parlamentares da oposição.
No Senado, a Comissão de Direitos Humanos aprovou requerimento de diligência externa em Roraima, no dia 12 de maio, para acompanhar as medidas adotadas pelas autoridades sobre a situação da comunidade Yanomami.
No texto da Câmara, a deputada afirma que tem encaminhado documentos e acompanhado lideranças em reuniões com autoridades competentes com “pouquíssimos resultados efetivos”. O grupo também deve buscar informações do Executivo, além de agendar debates e reuniões.
O grupo de trabalho foi criado após as denúncias da morte de uma menina indígena de 12 anos e desaparecimento de uma criança de 3 anos. Lideranças indígenas afirmam que aadolescente foi morta após ser abusada por um garimpeiro que explora a região ilegalmente e que a criança caiu no Rio Uraricoera.