Assuntos políticos tomam conta dos Jogos Olímpicos 2022

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Jogos Olímpicos 2022 são realizados na China/Xinhua

Há denúncias de violações dos direitos humanos e outras questões espinhosas

Apesar dos esforços do Comitê Olímpico Internacional (COI) e da organização local dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, os temas políticos não relacionados ao esporte finalmente tomaram o centro das atenções.

Quase duas semanas após o início do megaevento esportivo, o Comitê Organizador em Pequim (Bocog) se viu obrigado a responder sobre denúncias de violações dos direitos humanos e outras questões espinhosas.



Em coletiva de imprensa, um jornalista perguntou ao porta-voz do COI Mark Adams sobre materiais fabricados na região de Xinjiang com a utilização de trabalhos forçados, que estariam sendo utilizados na confecção dos uniformes dos atletas chineses na competição fornecidos pela marca Anta.

Organizações de direitos humanos acusam algumas empresas têxteis que utilizam material produzido em Xinjiang de ignorar os abusos cometidos contra membros da minoria étnica uigur que vivem na região. A China nega a existência de uma rede de campos de trabalhos forçados em Xinjiang.


“Não acho que isso seja relevante para o COI. Estamos muito, muito preocupados com a proteção aos direitos humanos dentro de nossa esfera”, disse Adams. “Deixamos que outras organizações avaliem os aspectos fora do que acontece aqui.”

Mais enfática, a porta-voz do Bocog Yan Jiarong rechaçou a acusação. “Esses supostos campos de trabalhos forçados são mentiras criadas propositalmente por certos grupos”, afirmou.


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