A participação nas votações no plenário da Câmara foi alta, mas também as despesas dos deputados federais
A bancada de deputados do Distrito na Câmara, apresentou 2.243 propostas legislativas no ano passado. A parlamentar mais produtiva neste quesito foi Érika Kokay (PT), que protocolou 973 propostas, três vezes a mais que o segundo colocado, o deputado Luís Miranda (DEM). Ele fez 302 sugestões.
Se por um lado a produtividade legislativa foi significativa, de outra os gastos também são altos. Segundo um levantamento feito pela própria Câmara dos Deputados, a bancada gastou R$ 1,5 milhão como cota do exercício da atividade parlamentar.
Os parlamentares também não economizaram quando se analisa a verba de gabinete, recursos que são usados para o pagamento dos secretários parlamentares. O maior empregador com o dinheiro público em 2021, foi a deputada Celina Leão (PP), que tem em seu gabinete 46 funcionários.
O segundo maior empregador é o deputado Júlio César Ribeiro (Republicanos), com 38 secretários. Quem tem menos funcionários é a deputada Bia Kicis (PSL), com 19. Até março, quando exercia o mandato, a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda (PL), também tinha 19 secretários parlamentares.
O seu suplente, o deputado Laerte Bessa (PL), em compensação, possui 32 servidores de livre nomeação à sua disposição. É provável que ele compartilhe uma cota que pertence à deputada parlamentar, situação bem comum quando um deputado se licencia.
O Misto Brasília elaborou dois quadros que espelham um resumo das atividades parlamentares da bancada do DF. No primeiro quadro, estão as atividades legislativas, própria para o exercício parlamentar. No segundo, estão os gastos e as propostas de emendas parlamentares. Quem é da base do governo teve vantagem no pagamento das emendas, como foi o caso de Júlio César.