Pesquisa mostra que alimentação saudável não custa caro

Prato de comida Misto Brasília
Milhões de pessoas passam fome e mais gente deve entrar nesta triste estatística/Arquivo/Tony Winston/Agência Brasília

Nutricionista da Faculdade Anhanguera diz que isso é um mito e dá dicas para a boa comida

Cálculos realizados a partir da despesa média do brasileiro no supermercado, revelam que apesar do custo mais elevado dos legumes, verduras e frutas, pratos preparados com esses alimentos acabam sendo mais acessíveis.

Comida saudável não é mais cara. Isso é um mito que precisa ser superado”, destaca a professora do curso de Nutriçãoda Faculdade Anhanguera, Thaliane Dias Mack. “Realmente, é mais fácil e rápido ingerir alimentos industrializados. Mas essa praticidade tem um custo mais alto, que impacta diretamente na saúde”, alerta.



“O marketing apelativo das indústrias alimentícias, além de diversas substâncias com corantes, aromatizadores, realçadores de sabor, entre outras, são elementos que seduzem os consumidores. Temos que estar muito atentos a essas promessas e refletir antes de comprar esses itens”. Thaliane disse que isso vai ao encontro ainda da ideia de que comida saudável não é saborosa. “O segredo está no preparo e nas combinações que podem ser feitas”, diz.




Dicas para comer bem sem gastar muito

– Faça um planejamento da sua dieta: uma forma de economizar no supermercado é saber exatamente o que vai comprar e como vai preparar aquele alimento ao longo das semanas. Esse conhecimento vai evitar que você compre itens a mais e até mesmo corra o risco de perder alimentos em razão do vencimento curto.

– Fuja dos alimentos industrializados: macarrão instantâneo, snacks, biscoitos e guloseimas que são muito fáceis de se consumir, estão sempre à mão para matar a fome, são os vilões de uma dieta saudável. “Na Nutrição, temos um conselho que costumamos falar muito: ‘desembrulhe menos e descasque mais’. Ou seja, priorize comida boa e reduza o consumo dos alimentos empacotados, embutidos, processados, que têm altíssima quantidade de conservantes e outros produtos químicos”, recomenda a professora.




– Cozinhe em casa: apesar de demandar mais tempo, saiba que esse é um ponto fundamental para se ter saúde na alimentação. “Além da economia, já que passará a consumir menos em restaurantes e outros estabelecimentos, o preparo da própria refeição ajuda a pessoa a visualizar o que está comendo e adquirir uma consciência mais voltada para o saudável mesmo, escolhendo os ingredientes, encontrando novas formas de sabor. E também é uma terapia”, diz a nutricionista. Armazenados em potes, as refeições podem ser guardadas na geladeira para consumo ao longo da semana.

– Leve o lanche de casa: para não cair na armadilha do lanche da tarde no trabalho, leve o seu de casa. Opte por uma fruta, um sanduíche natural, omeletes, bolos saudáveis. “Há várias opções com receitas que podem ser facilmente encontradas na internet. Basta a usar a criativa e abusar da variedade”.




– Vegetais sempre: alimentos indispensáveis em qualquer dieta. Economize comprando em feiras e nos dias específicos de promoção nos supermercados. Prefira aquelas da estação, que tendem a ficar mais baratos. Compre o suficiente para a semana, para evitar perdas e comê-los com o máximo de frescor.

Busque acompanhamento profissional: um nutricionista vai analisar as particularidades de cada paciente, respeitando suas preferências e analisando o contexto sociocultural e até mesmo o financeiro para prescrever uma dieta que seja mais adequada à realidade e objetivos de cada um.


Informativo Misto Brasil

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo gratuito no seu e-mail, todas as semanas

Assuntos Relacionados


Informativo Misto Brasil

Inscreva-se para receber conteúdo exclusivo gratuito no seu e-mail, todas as semanas