Malafaia promete nesta segunda “arrasa quarteirão” contra ministros

Bolsonaro e Silas Malafaia Misto Brasília
Malafaia é um defensor do presidente, mas está às turras com ministros/Arquivo/Divulgação

Crise é entre evangélicos e o Centrão. Não bastasse, ministros de Bolsonaro brigam entre si

Depois de atacar o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que “estaria fazendo jogo sujo” ao não colocar o nome de André Mendonça para a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, o pastor Silas Malafaia promete agora “detonar” dois ministros do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mendonça foi indicado por Bolsonaro para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, mas não há data para o debate com os senadores.

É mais um problema que o presidente enfrenta no inferno astral político. Não bastasse tanto burburinho, Bolsonaro foi barrado hoje no jogo do Santos. Há uma queda de braço entre os evangélicos e os políticos do Centrão pela vaga no STF.



Nesta tarde de domingo (11), Malafaia foi ao Twitter ameaçar. O evangélico que não separa política de religião ou do interesse do estado com o pessoal, alertou que nesta segunda-feira vai denunciar dois ministros de Bolsonaro.

Segundo Malafaia, eles “perderam a condição moral de continuarem como ministros . Amanhã vou postar um vídeo denunciando esses inescrupulosos”. Como que anunciar o fim do mundo, o pastor garante que será “um verdadeiro arrasa quarteirão“.

Bolsonaro também assiste a uma briga entre os seus ministros e o esvaziamento crescente de Paulo Guedes no Ministério da Economia. A última crise de Guedes foi a denúncia de R$ 51 milhões em paraísos fiscais.



O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, também criticou o ministro da Economia. Nesta tarde, Pontes escreveu o seguinte: “Falta de consideração. Os cortes de recursos sobre o pequeno orçamento de Ciência do Brasil são equivocados e ilógicos. Ainda mais quando são feitos sem ouvir a Comunidade. Científica e Setor Produtivo. Isso precisa ser corrigido urgentemente”.

Há também uma disputa entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onix Lorenzoni, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Lorenzoni se aliou a auxiliares a Queiroga para derrubá-lo do ministério, disputa esta que acabou sendo revelada na CPI da Covid do Senado Federal.


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