Indústria aponta queda na venda do cimento no país e no Centro-Oeste

Construção civil Misto Brasília
Construções ilegais estariam protegidas pelo esquema ilegal/Arquivo/Agência Brasil

Números foram apresentados hoje e presidente do SNIC adverte sobre endividamento das famílias

A venda de cimento teve uma retração no Centro-Oeste em setembro, tendência de desaceleração que foi verificada nas demais regiões do Brasil, de acordo com informações de hoje (07) do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC). O volume de vendas de cimento em setembro totalizou 5,7 milhões de toneladas, uma queda de 1,6% em relação ao mesmo mês de 2020.

“O aumento dos lançamentos imobiliários sustenta o desempenho do setor de cimento, mas impõe cautela para o futuro. É fundamental que haja geração de renda e emprego para manter o fôlego da autoconstrução, continuidade dos lançamentos imobiliários e manutenção ritmo de obras para permanecermos com um alto nível de vendas de cimento”, afirmou o presidente do sindicato, Paulo Penna.



Os principais indicadores de vendas de materiais de construção, particularmente do cimento, continuam desacelerando em virtude da menor renda da população e crescente endividamento das famílias – atingiu 59,9%, o maior valor de toda a série histórica iniciada em 2005 -, alto nível de desemprego, diminuição do auxílio emergencial e elevação das taxas de juros e inflação, de acordo com o Sindicato da Construção.

A indústria do cimento é responsável por mais de 70 mil empregos, gera uma renda de R﹩ 26,4 bilhões ao ano e uma arrecadação líquida anual de R$ 3 bilhões em tributos.




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