No novo governo de Fumio Kishida, Toshimitsu Motegi deverá ser mantido como chanceler
Os legisladores do Japão votaram nesta segunda-feira (04) no ex-chanceler Fumio Kishida, 64 anos, para novo primeiro-ministro do país. O Partido Liberal Democrata (PLD), no poder do Japão, tinha elegido Kishida como seu novo líder, depois que o demissionário premiê Yoshihide Suga anunciou no início de setembro sua decisão de não concorrer ao cargo de chefe do LDP. A decisão significou sua renúncia como chefe de governo.
Kishida ganhou por uma margem confortável contra Yukio Edano, chefe do Partido Democrático Constitucional, da oposição japonesa. Kishida e seu novo gabinete serão empossados em uma cerimônia no palácio na tarde de hoje, segundo informou a agência Sputnik.
No novo governo, Toshimitsu Motegi deverá ser mantido como chanceler, enquanto Hirokazu Matsuno se tornará chefe de gabinete. Kishida planeja dissolver a Câmara dos Representantes em 14 de outubro. De acordo com os relatos da mídia japonesa, a eleição da câmara baixa do parlamento vai ocorrer em 31 de outubro. O Japão tem enfrentado ameaças crescentes nucleares e de mísseis a partir da Coreia do Norte.
No mês passado, Pyongyang lançou mísseis balísticos capazes de atingir alvos no Japão. Kishida também enfrenta o agravamento dos laços com a Coreia do Sul, devido a disputas sobre questões históricas. Na semana passada, Kishida disse que sua maior prioridade será a economia. Seu “novo capitalismo” deve ser uma continuação da política econômica de Shinzo Abe, com o objetivo de aumentar as rendas de mais pessoas e criar um ciclo de crescimento e distribuição.