Cerimônias lembram duas décadas do atentado de 11 de setembro

Memorial 11 de setembro Nova Iorque
Detalhe do Memorial de 11 de setembro com as duas torres projetadas digitalmente/New Yorker

Governo brasileiro “reiterou solidariedade” e afirma que terrorismo constitui um crime injustificável

Os Estados Unidos relembram neste sábado o vigésimo aniversário dos ataques de 11 de Setembro, com cerimônias para homenagear os cerca de 3.000 mortos nos ataques executados pela rede terrorista Al-Qaeda.

No Brasil, o governo “reiterou sua solidariedade aos familiares das vítimas (de 11 de Setembro), ao país e ao governo dos Estados Unidos”, em nota divulgada pelo Itamaraty.

“Todo ato de terrorismo constitui, em si, crime injustificável. O Brasil reitera seu repúdio ao terrorismo em todas suas formas e mantém seu compromisso de trabalhar com a comunidade internacional para combater esse flagelo e a suas causas”, aponta a nota, que lembra que três cidadãos brasileiros morreram nos atentados de 2001.



Os atos em memória ocorrem em uma atmosfera tensa causada pela caótica retirada americana do Afeganistão no final de agosto. Paradoxalmente, esse é o primeiro aniversário dos atentados que ocorre sem a presença de tropas americanas no país da Ásia Central.

Um minuto de silêncio foi observado às 8h46 (9h46 de Brasília) no memorial de Nova York, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center (WTC). Foi nesse horário, vinte anos atrás, que o primeiro avião sequestrado por fundamentalistas islâmicos atingiu a Torre Norte.

Imagem mostra uma torre do World Trade Center em chamas e um avião se aproximando.



Em Nova York, a cerimônia se estendeu por mais de quatro horas. Duplas de parentes das vítimas leram os nomes dos mortos naquele dia. Os parentes também falaram sobre suas perdas. A maioria falou em inglês. Outros falaram em espanhol e russo – as vítimas dos ataques incluiram cidadãos de 70 países. Em um intervalo, o cantor Bruce Springsteen “I’ll See You in My Dreams” (eu verei você em meus sonhos).



No Pentágono, quartel-general do Departamento de Defesa dos EUA, uma bandeira norte-americana foi estendida no lado oeste, onde um avião atingiu o prédio em 11 de setembro de 2001. O departamento também deve realizar uma cerimônia privada para honrar as 184 pessoas que morreram no local.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, presidiu a homenagem aos 2.977 mortos (incluindo 2.753 em Nova York) no “Marco Zero” do WTC ao lado de seus antecessores Barack Obama e Bill Clinton. A agenda do presidente prevê que ele visite todos os locais que foram alvos de ataques terroristas no 11 de Setembro, incluindo Nova York, a sede do Pentágono, em Washington, e um campo no estado da Pensilvânia. (Da DW)


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