Conselho de Administração aprova a venda da CEB Distribuição

CEB Distribuição
A companhia de energia continua tecnicamente sob o controle do governo distrital/arquivo

O Conselho de Administração da CEB Distribuição aprovou a privatização da companhia por um valor mínimo de R$ 1,42 bilhão. No dia 13 de outubro, acontecerá uma assembleia extraordinária – por meio digital – dos acionistas para referendar os termos definidos na reunião realizada ontem (26).

A CEB tem faturamento anual de R$ 4 bilhões e 1,1 milhão de consumidores, distribui energia elétrica e tem participação em usinas de geração de energia elétrica (veja organograma abaixo). A CEB Holding tem 80% das ações e o mercado 20%. Os recursos da operação serão distribuídos em forma de dividendos. Em janeiro deste ano, a justiça autorizou a continuidade do processo de privatização da companhia.

Com o dinheiro da privatização, a holding quitará um empréstimo de R$ 173 milhões feito para ajudar a empresa. A CEB abriu um programa de demissão voluntária (PDV) que deve atingir 120 dos seus quase 900 empregados. Em agosto, o Ministério de Minas e Energia autorizou o deslocamento das metas operacionais e econômico-financeiro a que está sujeita na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A Equatorial Energia e a CPFL estão interessados na compra. A equatorial já arrematou  em leilão público as companhias de energia do Maranhão, Piauí, Alagoas e Pará. A CPFL, que é da chinesa State Grid, tem negócios no Rio Grande do Sul e Campinas. Também estariam interessados, os grupos da Neonergia, Energisa, Enel e EDP.

De acordo com o jornalista Vicente Nunes, editor executivo do Correio Braziliense, no processo de privatização, será criada uma empresa para incorporará o serviço de iluminação pública. Essa estrutura ficará com a CEB Holding. A futura empresa, a CEB Iluminação Pública, incorporará 100 empregados que estão hoje na distribuidora para as áreas administrativa e de prestação de serviços.

Antes de ser privatizada, a CEB Distribuição quitará, ainda em outubro, o restante de uma dívida de R$ 350 milhões com o GDF, referente a Imposto sobre Circulação de serviços e Mercadorias (ICMS). Dos R$ 345 milhões, R$ 200 milhões já foram pagos.

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