No DF, subiu o número de assassinatos de mulheres não negras

Mulheres na polícia
A diferença de mulheres de cargos de chefia é muito grande se comparado com os homens/Arquivo/Divulgação

Os assassinatos de mulheres negras e não negras também foi uma tragédia no Distrito Federal entre 2008 e 2018, de acordo com o Atlas da Violência 2020 divulgado nesta quinta-feira pelo Ipea. No Brasil, 68% das mulheres mortas são negras, a taxa é praticamente o dobro na comparação com não negras.

O Atlas da Violência mostra que entre 2008 e 2018, a taxa de homicídios de mulheres por 100 mil habitantes teve queda de -35%,8%, mas entre 2017 e 2018, o percentual teve um salto positivo de 15,9%.

A taxa de homicídios por 100 mil habitantes entre 2008 e 2018 na capital federal registrou uma queda sucessiva nesse período. Em 2008, a taxa era de 31.8, baixou sete anos depois para 25,5 e para 17,8 em 2017. De acordo com o Atlas da Violência 2020, a variação em percentual entre os anos de 2013 e 2018 teve uma variação negativa de -40,6%.

Já o número de homicídios foram os seguintes: 2008, 812; 2015, 742; 2018, 530. A variação entre 2013 e 2018 foi negativa de -36,7%. O número de homicídios na faixa etária de 15 a 18 anos também caiu. Passou de 492 em 2008 para 271 em 2018. A variação entre os anos de 2013 e 2018, foi de -41,7%.

Taxa de homicídios de mulheres por 100 mil habitantes/DF

2018 2015 2018 Variação%

2013-2018

Variação%

2017-2018

4,8 3,8 3,4 -35,8 15,9

Número de homicídios mulheres negras (N) e não negras (NN)/DF

2018 2015 2018 Variação% Variação%
N – 57

NN – 7

N – 45

NN -13

N – 35

NN – 18

2013-2018

N – -47,0

NN – 50,0

2017-2018

N – 2,9

NN – 50,0

 

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