Conheça algumas curiosidades no Dia Mundial da Cerveja

Cerveja
Brasileiro consome por ano cerca de 14 bilhões de litros por ano/Divulgação

O Brasil é o terceiro país que mais consome cerveja e nesse ritmo também crescem as indústrias de cervejas artesanais. Até o ano passado, o Ministério da Agricultura tinha registrado 1.200 empreendimentos neste ramo de negócios.

A cerveja também é uma bebida muito consumida em todo o mundo e, por isso, foi criado o Dia Mundial da Cerveja, comemorado nesta sexta-feira (07). A cervejaria paulista Dádiva aproveitou a data para impulsionar o lançamento de novos produtos e, evidentemente, como diz a sócia-fundadora da indústria, Luíza Lugli Tolosa, impulsionar as vendas dos produtos da fábrica. No Brasil, segundo dados de 2017, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Cerveja, o país tem um consumo anual de 14,1 bilhões de litros da bebida, com um faturamento de R$ 107 bilhões

“Desde março, colocamos no mercado mais de 10 novos rótulos e todos foram muito bem recebidos pelos parceiros e clientes. Alguns desses rótulos foram produzidos somente por nós, da Dádiva, enquanto outros foram produzidos em colaboração com outras marcas”, explica Luíza.

Algumas curiosidades sobre a cerveja

– O hábito de beber a cerveja muito gelada amortece as papilas gustativas, nos impossibilitando de sentir nuances importantes no momento da degustação. A temperatura ideal para servir a cerveja varia conforme o estilo. Alguns deles a gente indica beber um pouco mais gelados – mas nunca abaixo de 0°C -, outros apenas resfriados, podendo chegar até 16°C”.

– A consultoria internacional de sustentabilidade Resource Recycling Systems constatou que a lata de alumínio é a embalagem mais sustentável e com maior índice de reciclagem do mundo – 69%, contra 43% do PET e 46% do vidro. E o Brasil é líder mundial nessa forma de reciclagem. O alumínio também costuma manter a cerveja mais fresca, conservando as características da bebida por mais tempo.

– Se associa muito o frio com o vinho, mas temos estilos de cervejas complexos, encorpados e de alta graduação alcoólica – como as Barley Wines, as Stouts, as Weizenbocks, entre outras – que são perfeitos para o outono/inverno. Alguns exemplos trazem na receita, inclusive, ingredientes como café, chocolate, frutas típicas climas frios, entre outros ingredientes. Apesar de o vinho ser visto como complementar ideal de queijos, também nesse papel a cerveja tem um grande desempenho.

– Existem inúmeros estilos de cervejas e alguns deles trazem grande complexidade, o que torna a brincadeira de harmonizá-los com os queijos muito interessante. Além disso, a carbonatação da cerveja entra como agente de limpeza das papilas gustativas, algo muito útil na combinação com queijos gordurosos. Para quem não está iniciado no universo dessas harmonizações, o ideal é pensar de forma bem básica: queijos mais leves com cervejas mais leves; queijos pesados, gordurosos, duros e cascudos combinando com cervejas mais fortes.

– No caso do charuto, o ideal é saborear a cerveja antes de baforar no charuto e fazer essa combinação lentamente, sem pressa. Em geral, a combinação é feita por semelhança e de forma que os sabores se complementem, embora não seja incomum a combinação por contraste.

– Costuma-se associar cervejas escuras aos dias frios, mas, como já vimos, são outras características que vão ditar isso, e não a coloração. Entram na análise o corpo da cerveja, o teor alcoólico, a complexidade. Existem cervejas claras que trazem sensação de aconchego nos dias frios e cervejas escuras leves que são perfeitas para as estações mais quentes.

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