Estudante preso do caso das cobras no DF volta para casa

Estudante de Veterinária preso
Estudante de Veterinária Pedro Henrique quando chegava na delegacia após prisão/Arquivo/Reprodução TV

Voltou para casa o estudante de Veterinária Gabriel Ribeiro de Moura, que cumpriu a prisão temporária determinada pela justiça do Distrito Federal. Ele está sendo investigado por supostamente integrar uma rede de tráfico internacional de animais, junto com o seu colega de escola Pedro Henrique Krambeck Lehmkul, que também foi preso e deve ficar na cadeia até domingo.

Pedro foi picado por uma cobra naja. Foi daí que foi aberto um processo de investigação que envolve também uma funcionária do Ibama e agora uma professora de Veterinária. Gabriel é acusado do de dificultar as investigações e ocultar pelo menos 16 cobras exóticas e do Brasil de diversas espécies. Nos depoimentos, ele tem se mantido calado. Ontem, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu cinco serpentes exóticas, duas das quais de Gabriel. Já Pedro Henrique teria 21 animais.

Em um dos aparelhos celulares dos estudantes, foram encontradas mensagens da professora Fabiana Volkweis, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (Uniceplac), no Gama. Em um dos trechos, ela diz para “soltarem as cobras no mato”, referindo-se a uma jararaca, cobra extremamente venenosa.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) informou que acompanha as investigações e que se coloca à disposição para esclarecimentos “como testemunha qualificada”. O G1 e a TV Globo informaram que a Polícia Militar do Distrito Federal abriu inquéritos para investigar o possível envolvimento de integrantes da corporação no suposto esquema de tráfico de animais. Entre os alvos está o tenente-coronel Eduardo Condi, padrasto de Pedro Henrique.

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