STF quebra sigilo de deputados e Bia Kicis quer telefones devolvidos

Bia Kicis de máscara
Bia Kicis disse que prerrogativa dos parlamentares deve ser preservada/Reprodução vídeo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que o sigilo bancário de deputados bolsonaristas seja quebrado. O objetivo é verificar se os parlamentares financiam os atos contra o Congresso Nacional e o STF. Os sigilos bancários deverão quebrados das deputadas federais Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP) e dos deputados federais Cabo Julio Amaral (PSL-MG) e Otoni de Paula (PSC-RJ). Atualizado às 17h44

Outros deputados que tiveram os sigilos quebrados: Daniel Silveira (PSL-RJ), Caroline de Toni (PSL-SC), Alê Silva (PSL-MG), Coronel Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR) e o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ). Moraes tomou a decisão em consonância com a busca em apreensão contra 21 pessoas ligadas à organização dos atos antidemocráticos.

Há pouco, a deputada Bia Kicis disse que protocolou requerimento “em defesa da prerrogativa constitucional dos parlamentares” para que o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), “faça valer a imunidade parlamentar do deputado” e que solicite ao STF a devolução “de seus objetos apreendidos”.

Na abertura da sessão de hoje (16) da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), a presidente do colegiado, ministra Cármen Lúcia, expressou preocupação com o cenário que se está buscando construir no palco das relações sócio-políticas do país. Segundo ela, esse cenário nada tem de eventual e espontâneo, pois é instigado e incentivado por poucos cidadãos que se negam a acatar os valores de humanidade, de respeito individual, social e institucional e que “parecem não se preocupar em dificultar a convivência democrática”. O Misto Brasília transmitiu ao vivo a sessão da Segunda Turma.

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