A intitulada porta-voz do movimento 300 de Brasília, grupo de 10 a 20 pessoas que protagonizam protestos mais violentos em apoio ao governo Jair Bolsonaro, Sara Winter, foi presa hoje (15) pela Polícia Federal por ordem do Supremo Tribunal Federal.
Há duas semanas, agentes foram à sua casa para cumprir mandados de buscas e apreensão. Foram retidos computador, um celular e um tablet, segundo a própria extremista.
Militante diz que membros dos 300 de Brasília têm armas – #COMPARTILHE as nossas informações
Ela participou dos atos de invasão no Congresso Nacional e também das manifestações contra o Supremo Tribunal Federal no final de semana. Sara Winter, que tentou mais não se elegeu deputada federal pelo Rio de Janeiro em 2018, ameaçou ministros da Suprema Corte, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, que preside o inquérito das fake news.
Ontem, também foi preso Renan Sena, um dos líderes do grupo. A prisão aconteceu após uma perseguição. À noite, pagou uma fiança de R$ 1,5 mil definido pelo delegado da Polícia Civil do Distrito Federal.
O líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim, estranha o silêncio do presidente Jair Bolsonaro. “O silêncio do presidente do presidente do país, diante do grave ataque a um Poder da República, é ensurdecedor. Soa como anuência. Eu gostaria de ver a manifestação de repúdio do chefe do Executivo Federal contra aquilo que é gravíssimo e que foi promovido por sua própria rede de apoio”.

