Ibaneis diz que não precisa da Força Nacional para os protestos de domingo

Força Nacional
A Força Nacional é formada por agentes estaduais de segurança/Arquivo/Divulgação

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), não considera a possibilidade de uso da Força Nacional durante as manifestações marcadas para esse final de semana em Brasília, apesar do interesse do presidente da República, Jair Bolsonaro.

“Do ponto de vista de segurança do Distrito Federal, eu não vejo nenhuma necessidade da atuação da Força Nacional. Nós temos corpo de bombeiros e policiais militares e civis devidamente preparados. Esperamos que as manifestações no Distrito Federal sejam pacíficas. Brasília é um lugar pacífico, onde todas as pessoas têm o direito de manifestar suas convicções e vontades. Isso, claro, com os limites da lei e da Constituição. A princípio, não tenho nenhuma ideia ou vontade de convocar as forças nacionais”, afirmou o governador à reportagem da CNN Brasil.

O presidente Bolsonaro ainda comentou sobre o assunto durante a live semanal que faz às quintas-feiras, quando chamou os integrantes de grupos que pretendem ir às ruas no final de semana de “marginais”.

Nesta tarde, a Promotoria de Justiça Militar do DF informou que acompanha com atenção o trabalho que será realizado pelas forças de segurança nos protestos marcados para o próximo domingo (07), em Brasília.

Para os promotores de Justiça da Promotoria de Justiça Militar, a sociedade é aliada no combate a eventuais atos de violência policial. “É importante que o cidadão entenda seus direitos e deveres no ato de protestar e que a polícia atue dentro desses limites”, explicam.

Também hoje à tarde, o deputado federal Professor Israel Batista (PV-DF) disse que protocolou na Câmara dos Deputados requerimento de informações pedindo esclarecimentos ao Ministério da Defesa sobre o afastamento do professor de Geografia, major PM Cláudio do Colégio Militar de Brasília. O professor criticou numa live para os alunos do 9º ano a operação da Polícia Militar de São Paulo no domingo passado e condenou os fascistas.

“A busca por conhecimento e verdade não são valorizados. Um absurdo essa perseguição ao ensino e aos professores. Queremos explicações”, defende.

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