Brasil tem o pior resultado no emprego desde 1992

Carteira do trabalho Misto Brasília
A crise econômica agravou os salários dos trabalhadores assalariadosArquivo

O Brasil fechou 860.503 vagas de emprego formal em abril, pior resultado para todos os meses da série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) iniciada em 1992, num reflexo do agravamento da crise com o coronavírus no primeiro mês cheio das medidas de distanciamento social implementadas para frear as infecções.

Em março, quando começaram as iniciativas de isolamento no país, houve perda de 240.702 vagas com carteira assinada, divulgou o Ministério da Economia nesta quarta-feira. Em janeiro e fevereiro, houve abertura líquida de 113.155 e 224.818 postos, respectivamente. Com isso, o país fechou os primeiros quatro meses do ano com encerramento de 763.232 vagas formais de trabalho, pior desempenho histórico para o período.

A performance no quadrimestre fez com que o estoque de empregos formais no país caísse a 38,046 milhões de postos, patamar mais baixo desde 2011 (36,824 milhões). Em nota, o Ministério da Economia indicou que o resultado teria sido ainda mais grave sem o programa do governo de pagamento de benefícios para os que têm jornada reduzida ou contrato de trabalho suspenso. A estimativa é que foram preservados 8,1 milhões de empregos por meio da iniciativa.

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