Texto de Jonas Valente
Menos de 1% dos sites passaram em um teste de acessibilidade para pessoas com deficiência feito em uma pesquisa promovida pelo movimento Web para Todos, em parceria com a empresa BigDataCorp e com Núcleo de Informação e Coordenação do .br, vinculado ao Comitê Gestor da Internet (CGI.Br). O estudo analisou pouco mais de 10 milhões de sites brasileiros.
Sites são coleções de páginas em um domínio na internet. Atualmente há cerca de 28 milhões no Brasil, embora apenas 50% estejam ativos, segundo os organizadores da pesquisa. Destes, 14 milhões, por volta de dois terços, entraram na amostra que foi examinada pelos responsáveis pela investigação.
Foram verificadas recursos importantes para garantir a acessibilidade, como a descrição de imagens, identificação para leitores de tela, apontando quando há formulários e formas de preencher os campos destes. Também são considerados os links e se estes possuem os padrões exigidos.
Dos sites analisados em 2020, somente 0,74% passaram em todos os testes. No ano passado, o percentual foi de 0,61%. Entre os que apresentaram pelo menos um problema, destacam-se falhas nos testes do w3c ( 97,72%) (que abrangem parte das outras categorias) e problemas nos links (93.5%), imagens (83,6%) e formulários (55%).
(Jonas Valente trabalha na EBC)