Que mundo teremos quando a covid-19 deixar as manchetes dos jornais?

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As inscrições para o curso online já estão abertas/Arquivo/BayerJovens

O ano de 2020 ainda não chegou à metade, mas podemos falar, com um pouco de exagero, que é um marco entre a vida com a qual estávamos acostumados no século XX e a vida que teremos no século XXI. Em 20 anos, o modo de vida está mudando lentamente, mas rompendo pontes com o passado. Essa transição começou no final dos anos 90, quando a internet era uma ferramenta usada basicamente para trabalho e estudo e na qual a conexão e navegação eram feitas pela linha telefônica discada.

Desde então, o acesso à internet pela banda larga se ampliou no Brasil e no mundo; o Google, criado em 1998, mudou completamente a forma como pesquisas e buscas são feitas na internet; o Facebook, lançado em 2004, transformou a forma com empresas e pessoas divulgam produtos e serviços; o Airbnb, de 2008, criou novas opções de hospedagem; e o Uber, lançado em 2009, passou a oferecer novas opções de transporte e, principalmente, de renda e trabalho para muitas pessoas.

Também fazem parte desse período de transição o Twitter, microblog criado em 2006; o Whatsapp, lançado em 2009 e que hoje tem mais de 2 bilhões de usuários em todo o mundo; o Instagram, criado em 2010 pelo norte-americano Kevin Systrom e pelo brasileiro Mike Krieger para compartilhar fotos e vídeos; e a Netflix, provavelmente a maior provedora global de filmes e séries de televisão via streaming, criada em 1997 nos Estados Unidos, quando a internet ainda engatinhava.

Criado em 2016, o aplicativo chinês Tik Tok, com mais de 700 mihões de dowloads em todo o mundo em 2019 _perdendo apenas para o Whatsapp_, é atualmente uma das principais redes sociais para divulgação de vídeos curtos.  Tem como principal rival o You Tube, plataforma de compartilhamento de vídeos criada em 2005. Ao longo dessa transição, redes sociais inovadoras, como o Workut (2004-2014), foram lançadas, fizeram sucesso e desapareceram com rapidez.

Essa inovações e outras não mencionadas aqui estavam contribuindo para construir, num tempo relativamente curto, um mundo totalmente diferente. Embora numa velocidade maior do que em outros momentos da história da humanidade, essas mudanças ainda estavam ocorrendo num ritmo menor que aquele permitido pelas novas tecnologias. Com a pandemia do novo coronavírus, que levou ao isolamento social e mudou hábitos arraigados, como abraçar e se encontrar no início da noite ou final de semana, essas mudanças foram aceleradas.

Ainda não está claro como será esse novo mundo, mas na economia já há indícios de que o trabalho à distância (teletrabalho, home office ou qualquer outro nome que seja adotado) será ampliado; que os shopping centers, locais de grande aglomeração de pessoas em busca de compras ou entretenimento, deverão perder espaço; que os serviços de entrega (delivery) devem se expandir, o que vai levar restaurantes e lanchonetes a se reinventarem; e que viagens de avião, meio de transporte que vinha crescendo, exigirão o uso de máscaras e outros cuidados.

Que mundo teremos quando a Covid-19 deixar de ser a principal preocupação de governos e das pessoas? Embora ainda não haja uma resposta para essa questão,  que certamente não será única, é importante nos fazermos essa pergunta. A esperança é que seja um mundo mais solidário, com menos desigualdade social e maiores oportunidades de desenvolvimento coletivo e pessoal.

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