Nesta terça-feira, dia 21, às 19 horas, todos, amantes e amados da Capital Federal, estão convocados para salva de palmas na celebração dos 60 anos de Brasília. Cidade linda, de ruas amplas, de povo educado e acolhedora de brasileiros do norte ao sul do país é a aniversariante que merece muito carinho.

Esse DF de 3 milhões de pessoas abraça do seu jeito meio seco de tirar o fôlego, no estilo outubro brasiliense e te beija molhado gelado, de seus verões. Mas ela emprega, forma, diverte e guia os que chegam para ficar como também aqueles que fincam um pé aqui e outro acolá.

Os candangos ou não estão convidados para aplaudir as seis décadas brasilienses. Que aos poucos, forjam o altiplano, com seu infinito descampado, em uma cidade rica em pessoas e que não dá importância as “esquinas”.

Bela cidade que tem com mansos rios e matas recortadas em superquadras. As suas cachoeiras majestosas em seu horizonte infinito e céu azul contrastam com ao vermelho-pungente. Essa beleza merece ser celebrar com uma salva de palmas da janela de sua casa.

Não se pode esquecer, Brasília é dos poetas, cidade traduzida e embelezada, entre tantas maestrinas e maestros. Como nas palavras de Clarice Lispector “os dois arquitetos não pensaram em construir beleza, seria fácil, eles ergueram o espanto deles, e deixaram o espanto inexplicado”.

De Caetano Veloso “Mas a próxima vez que eu for a Brasília eu trago uma flor do cerrado para você”. E de Djavan “Céu de Brasília traço do arquiteto, gosto tanto dela assim”.

Por fim como lembra o jornalista Brunno Melo, esta cidade, nos seus 60 anos, merece uma salva de palmas. Então, faça tremer seu chão vermelho com aplausos de felicidades.  E deixe que o mundo saiba que aqui nascem poesias moldadas por gente, palavras, música, dança, trabalho e muito amor.