O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão Roberto Assis continuam presos no Paraguai numa penitenciária de segurança máxima. O local, segundo disseram as autoridades policiais paraguaias, é para a segurança dos brasileiros que foram detidos na semana passada por porte de passaporte e carteira de identidade falsos.
A suspeita é que os dois estejam envolvidos em lavagem de dinheiro. Os documentos teriam sido emitidos a partir de uma triangulação com membros do PCC, cujo esquema envolve a empresária Dalia López.
Hoje, o site do jornal ABC Collor, do Paraguai, informou que o advogado Marcos Estigarribia, representante legal de Dalia López, uma empresária que supostamente fez a ligação para entregar documentos falsos para Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis, disse que não entendia por que os brasileiros usavam certificados falsos, mas depois explicou que precisava de documentos nacionais para formar sociedade de uma empresa.
A empresária tem contra si um mandado de prisão no âmbito da investigação do Ministério Público pelo escândalo que envolve o ex-jogador. Estigarriba caiu em várias contradições em relação ao caso da empresária. O Ministério Público teria evidências de que a empresária administrou os documentos falsificados de Ronaldinho e seu irmão, bem como do empresário Wilmondes Sousa Lira.