A última atualização do sítio eletrônico do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Governo do Distrito Federal (Inas-DF) é 20 de fevereiro, e informa sobre um encontro com representantes do Sindicato dos Auditores da Receita Federal do DF (Sindifisco). Antes desta postagem, um outro texto foi publicado no ano passado. Informa sobre o modelo de co-participação dos usuários e que a adesão ao Plano de Saúde do GDF é voluntária.
O distanciamento das postagens é um exemplo de como o Inas-DF é um “órgão no papel”, mas que o diretor Ricardo Peres pretende transformá-lo nos próximos 180 dias no “maior plano de saúde do DF”. O otimismo foi manifestado pelo gestor numa entrevista hoje (02) ao CB Poder. ”Se ocorrer tudo bem, dentro dos prazos legais deste edital, nesse período, o plano estará na rua já”.
A declaração não deixa de ser uma previsão assertiva duvidosa, já que o Instituto nunca foi bem desde a sua criação, em 2006. Ricardo Peres acredita que o Plano de Saúde do GDF deverá não apenas atender a todos os 160 mil servidores, como a seus familiares. Somando, daria aproximadamente 400 mil beneficiários. ”Acho que a vontade do governador é essencial. Ele está 100% disposto para que isso saia do papel”, disse na entrevista.
Se patina a implantação de fato do plano de saúde, com uma adesão lenta dos servidores, na parte de estrutura física o órgão vai bem. Recentemente se mudou para amplas salas no Setor Comercial Sul. Ricardo Peres tem planos: “Aumentaremos a capacidade de atendimento e poderemos oferecer atividades complementares, como ginástica labora, cursos e palestras”.
A nova estrutura do Instituto/foto divulgação


