Várias regiões da China relaxaram as proibições de viagem nesta segunda-feira (24) em áreas afetadas pelo surto do coronavírus Covid-19, após a diminuição do surgimento de novas infecções. Ao mesmo tempo, crescem as preocupações na Europa com o aumento dos casos da doença no norte da Itália, onde sete mortes foram confirmadas.
Nenhum novo caso foi detectado em 24 das 31 províncias chinesas, incluindo Pequim – onde não houve registros pelo segundo dia consecutivo – e Xangai. Estes foram os registros mais positivos desde que a Comissão Nacional de Saúde iniciou a divulgação diária das ocorrências, no dia 20 de janeiro. Segundo os números oficiais, desde o início do surto em dezembro, o coronavírus contagiou 77.936 mil pessoas e matou 2.442 mil na China.
Na Itália, até o momento, em torno de 200 casos foram registrados desde a sexta-feira e sete pessoas morreram, fazendo com que o país se tornasse o mais afetado fora da Ásia. Mais de uma dezena de cidades nas províncias da Lombardia e do Vêneto, com população combinada de em torno de 50 mil pessoas, foram colocadas sob quarentena.
Na noite de domingo, a Áustria chegou a suspender durante quatro horas o transporte ferroviário com o país vizinho em razão de suspeitas de infecção em dois passageiros. Após exames descartarem a contaminação pelo coronavírus, os trens voltaram a circular normalmente.
A Comissão Europeia afirmou nesta segunda-feira que não considera suspender viagens entre países que integrem o espaço Schengen, onde há o livre trânsito entre fronteiras, mas informou que prepara um plano de contingências após o agravamento do surto no norte da Itália.
No Irã, um parlamentar da cidade de Qom informou que 50 pessoas teriam morrido apenas este mês em razão do Covid-19. Entretanto, o Ministério da Saúde rejeitou a declaração do político local e insistiu que o total de mortos em todo o país seria de 12. O órgão, porém, atualizou o número de infecções para 61 e confirmou que em torno de 900 casos suspeitos estão sendo verificados.

