Libras para ajudar o folião a entender o Carnaval no DF

Carnaval DF
Rauan, deficiente auditivo, com a mãe, Ariadne Gomes, que é passista da Unidos da Vila Planalto/Renato Alves/Agência Brasília

Texto de Ana Luíza Vinhote

Rauan Gomes, 16 anos, participa do Carnaval de Brasília desde que ainda estava sendo gestado, pois a mãe sempre gostou da folia. Mas foi somente agora que ele conseguiu entender tudo que acontece à sua volta no ambiente carnavalesco.

Rauan é deficiente auditivo e, neste Carnaval, pôde contar com um importante serviço inclusivo promovido pelo Governo do Distrito Federal para o Palco Brasília 60, montado no estacionamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte): um intérprete de libras.

“Foi a primeira coisa que eu vi”, comentou o jovem, auxiliado por um aparelho e pela intermediação da mãe. “Fiquei encantado, filmei e mandei para todos os meus amigos surdos. Eles acharam um máximo. Gostaríamos que tivesse tradutores em todos os lugares como aqui, assim seria muito mais fácil para nós.”

Mãe de Rauan, a costureira Ariadne Gomes, 34 anos, elogia a preocupação do GDF em levar as atrações para todos os tipos de público. Passista da Unidos da Vila Planalto, escola que foi a atração deste domingo (23) do Palco Brasília 60, ela destaca: “Acho muito importante ter um intérprete aqui. Facilita a vida de todo mundo. Se em todos os lugares fosse assim, eu poderia deixar meu filho sair sozinho, sem depender de ninguém”.

(Ana Luíza Vinhote trabalha na Agência Brasília)

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