Nesta tarde desta sexta-feira (21), o procurador-geral de Justiça, Aylton Flávio Vechi, afirmou que o afastamento cautelar do prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin, tem o objetivo de evitar que o denunciado se utilize do cargo público para praticar novas condutas criminosas, e também para garantir a eficácia das investigações.
A decisão da desembargadora Carmecy Rosa Maria Alves de Oliveira foi cumprida na manhã de hoje, acolhendo pedido feito em denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). A decisão se deu no âmbito da denúncia criminal, segundo informou a assessoria do MP. Na execução da ordem judicial, os servidores que estavam na prefeitura foram retirados do prédio e revistados.
Aylton Vechi disse que a medida é importante para preservar a produção de provas. “É uma decisão preliminar, da qual cabe recurso, mas que, para o MP-GO, mostra-se fundamental para evitar uma intervenção direta de quem estava na gestão do município”, afirmou.
Na esfera cível, estão sendo investigadas possíveis práticas de atos de improbidade administrativa, pelas Promotorias de Justiça de Luziânia. A medida do Tribunal de Justiça de Goiás, segundo ponderou, poderá assegurar que outras possíveis vítimas se sintam apoiadas e busquem a devida resposta do Estado.