Uma das maravilhas do mundo, Machu Picchu sofre várias ameaças, tanto pelo generalizado sobreturismo como por interesses econômicos que por vezes parecem sobrepor-se à sua essencial proteção, incluindo as dúvidas sobre o polêmico projeto de um aeroporto a minutos do Vale Sagrado dos Incas.
A zona tem também sofrido com os incêndios florestais, que deixaram várias áreas degradadas. Esta semana, para “reforçar” a imagem como “maravilha natural ecossustentável”, foi dado início à campanha “Um milhão de árvores para o Santuário Histórico de Machu Picchu”.
“A iniciativa permitirá recuperar mais de 700 hectares no santuário e na sua zona tampão através de plantação de espécies nativas”, refere uma nota do Governo peruano.
O lançamento oficial foi feito na quinta-feira, integrando as celebrações do 39.º aniversário do estabelecimento do Santuário Histórico de Machu Picchu, e contou com o presidente peruano, Martín Vizcarra Cornejo, que apelou a que “este compromisso de reflorestação seja não só assumido pelo Estado” como deverá tornar-se “um objetivo da nação”. No total, na região de Cusco, o projeto poderá abranger 10 mil hectares, adianta o jornal peruano La República.