Qassim Soleimani líder da poderosa Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana, foi morto nesta sexta-feira (03) por um bombardeio americano em Bagdá ordenado pelo presidente Donald Trump. Neste momento há uma manifestação com a participação de milhares de pessoas contra os Estados Unidos em Bagdá.
O general Soleimani era chefe da unidade de elite responsável pelo serviço de inteligência do Irã e por conduzir operações militares secretas no exterior. Ele foi morto – assim como vários membros de milícias iraquianas apoiadas por Teerã – quando um drone americano MQ-9 Reaper disparou mísseis contra um comboio que deixava o aeroporto.
Para Sanam Vakil, vice-chefe e pesquisador sênior do programa para Oriente Médio e Norte da África o instituto Chatham House de Londres, uma resposta iraniana à morte do general é inevitável. Em entrevista à DW, ele diz que uma escalada na região é provável, sobretudo no Iraque, e no momento considera difícil evitar um conflito militar total entre Teerã e Washington.
O líder supremo do Irã prometeu vingar a morte do general. “O martírio é a recompensa pelo trabalho incansável durante todos estes anos. Se Deus quiser, o seu trabalho e o seu caminho não vão acabar aqui. Uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram as mãos com o seu sangue e o sangue de outros mártires”, afirmou Ali Khamenei.