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Motorista, cobrador e mulas no tráfico de drogas para os presídios do DF

O esquema começou com um motorista e um cobrador de ônibus e depois se expandiu para uma grande rede de distribuição de drogas para o sistema penitenciário do Distrito Federal. Hoje, a organização criminosa foi desbaratada com a Operação Galera Uno, que em italiano quer dizer cadeia.

As investigações da Polícia Civil do Distrito Federal começaram em junho, na Região Administrativa do Recanto das Emas. Um motorista de uma empresa de transporte público fornecia drogas para traficantes da região, utilizando o ônibus.  Os policiais concluíram que cobrador do ônibus era associado a um casal de traficantes. O homem estava preso no Centro de Internamento e Reeducação de Brasília (CIR).

Um  traficante externo recrutava mulheres para funcionarem como mulas e entrarem no presídio com droga na vagina. Cada mula recebia entre R$ 2 mil e R$ 3 mil As mulas realizavam cadastro para visitar outro interno, denominado o “cara do cadastro”, que recebia 20% do valor da venda. A polícia informou que a droga era repassada para um traficante preso, responsável pela venda e administração do entorpecente no interior do presídio.  O casal também levava telefones celulares numa operação chamado de Esquema do Bonde.