Nos últimos 10 anos foram gastos R$ 3 bilhões para atender as vítimas de trânsito, que ocupam 60% dos leitos de UTI dos hospitais. Os números foram apresentados pela Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito (Abeetrans), que divulgou nesta segunda-feira (16) também uma pesquisa realizada entre junho e julho.
A investigação realizada a pedido da entidade pela Paraná Pesquisas, mostra desconhecimento dos brasileiros em questões de trânsito, mas também aprovação do uso de controladores eletrônicos e velocidade, os populares pardais.
Motoristas e pedestres mineiros são os que mais aprovam o uso de radares, com 82,2%, em seguida estão os gaúchos (81,7%), florianopolitanos (76,9%), curitibanos (75,5%), brasilienses (74,7%), fortalezenses (74%), paulistanos (73,4%) e cariocas (68,7%).
O levantamento realizado em oito capitais, segundo o presidente da Abeetrans, Sílvio Médici, “mostra que a percepção da importância da fiscalização eletrônica de trânsito pode ser afetada pela falta de informação”.
O diretor e especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos, reforça que a fiscalização eletrônica, assim como educação para o trânsito – que inclui informação, campanhas periódicas e um canal aberto com a sociedade – é um importante instrumento de segurança e cidadania.
A pesquisa foi realizada com 6.454 pessoas maiores de 18 anos de idade, sendo 3.227 motoristas e 3.227 pedestres, divididos por sexo, faixa etária, grau de escolaridade e posição geográfica, a pesquisa atingiu um grau de confiança de 95%. Confira a pesquisa na íntegra