De nossa parte não há o que festejar 2019. Houve avanços aqui e acolá, mas de uma maneira geral patinamos. Aqui no site, mudamos a “cara”, mas sofremos com problemas pontuais e com a falta de grana.
Alimentamos a fé e a esperança, esses combustíveis que não vemos, mas sentimos que são importantes e fundamentais. Sem eles, nada somos.
Ficamos na estatística dos endividados e, infelizmente, as perspectivas não são nada boas.
É um problema que se arrasta há mais de um ano e, especialmente, depois que a justiça do Espírito Santo decidiu congelar e censurar o domínio mistobrasilia.com.br. Foi um ataque frontal contra a liberdade de imprensa e quase uma sentença de morte ao empreendimento. A solidariedade foi mínima.
Foram tantos os problemas somados nos últimos 36 meses que quase desistimos. Quase. Sim, claro, tivemos pequenas vitórias. As pessoas próximas não ficaram gravemente doentes. Só isso é um alento. Certamente, a melhor notícia.
Estou desanimado com os rumos do país, com os discursos cada vez mais hipócritas dos dirigentes. Com a concentração de renda. Com o desemprego que vilipendia não só o bolso, mas também a dignidade. E com os retrocessos do comportamento médio.
Há também um grau de incertezas no horizonte. No ramo da comunicação, por exemplo, os novos tempos vão exigir adequações por conta da crise que se abate sobre as redações. Novas exigências do mercado são impostas e o processo de produção de notícias está em constante e rápida mudança.
Esse processo já está acontecendo, motivo pelo qual há demissões diárias e fechamento de empresas e publicações.
Como dissemos acima, o que nos resta é a esperança e a fé. Bola pra frente.
