Governador Eduardo Leite

Aécio e Dória na disputa para a indicação da liderança da bancada tucana

A disputa pelo controle do ninho tucano se estendeu para a liderança da bancada do partido na Câmara dos Deputados. No final da tarde de hoje (04), os 32 deputados vão escolher o novo líder, que assume a função a partir de fevereiro do próximo ano em substituição a Carlos Sampaio (SP). Atualizado às 12h58

O detalhe na disputa é a participação de duas lideranças do PSDB. O governador de São Paulo, João Dória, apoia o deputado Beto Pereira, do Mato Grosso do Sul. Na outra trincheira está o deputado Aécio Neves (MG), que já presidiu a agremiação e foi até recentemente o presidente do PSDB e foi a grande estrela tucana. Aécio gostaria que estivesse na liderança o deputado Celso Sabino, do Pará. Dória é o nome mais citado para ser o candidato à Presidência da República pelo partido daqui a três anos.

O controle da bancada é importante, porque define a orientação de projetos que serão votadas na Câmara dos Deputados em 2020, ano em que a disputa nos municípios também estabelecerá a influência dos tucanos no eleitorado. A eleição da bancada ocorre em meio a um fato novo apontado pelo presidente de honra do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. FHC sugeriu um novo nome para a disputa presidencial de 2022. O velho cacique apontou o jovem governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que poderia, na opinião dele, criar uma terceira via diante da atual polarização política.

Hoje, FHC disse o seguinte no seu microblog: “Vale a pena ler a entrevista de ontem do gov E Leite, RGS, no Valor. Ele, Doria e Huck expressam o reformismo e a moderação do Centro Progressista. Radicalismos aguçam polarizações e não resolvem problemas populares e do país”.