Agropecuária, serviços e indústrias ajudam crescimento do PIB

Produção industrial economia Misto Brasília
Os indicadores não estão favoráveis sobre atividades econômicas/Arquivo

Texto de Vitor Abdala

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve alta de 0,6% no trimestre findo em agosto deste ano, na comparação com o trimestre encerrado em maio. O dado é do Monitor do PIB, divulgado hoje (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na comparação com o trimestre encerrado em agosto do ano passado, no entanto, o PIB teve uma queda de 0,3%. Considerando-se apenas o mês de agosto, o PIB cresceu 0,9% na comparação com julho deste ano e 0,2% em relação a agosto de 2018.

A alta de 0,6% do trimestre terminado em agosto na comparação com o trimestre encerrado em maio é resultado de crescimentos nos três setores produtivos: serviços (0,4%), indústria (0,2%) e agropecuária (2,4%). Ainda neste tipo de comparação, pelo lado da demanda, houve altas de 3% na formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, e de 0,7% no consumo das famílias. O consumo do governo recuou 0,1% e as exportações caíram 5,2%. As importações tiveram alta de 2,9%.

Já a concentração de renda no Brasil bateu recorde em 2018, quando o rendimento médio mensal real da parcela de 1% da população de maior renda atingiu 33,8 vezes o da parcela com menor rendimento.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira, 1% da população tinha rendimento médio mensal R$ 27.744. Já 50% da população tinham renda de R$ 820. A pesquisa foi iniciada em 2012.

(Vitor Abdala trabalha na EBC)

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