Avenida das Cidades recebe críticas da comunidade

CLDF Câmara Legislativa audiência
Moradores afetados pela construção da avenida na audiência pública/Divulgação/CLDF

O projeto de R$ 2,9 bilhões do governo do Distrito Federal para a Avenida das Cidades (Transbrasília) não foi bem recebido pela comunidade. As críticas aconteceram durante a comissão geral realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Veja a íntegra da sessão logo abaixo nos vídeos.

A avenida de 26 quilômetros deve ligar Samambaia, Taguatinga, Park Way, Águas Claras, Guará e Brasília. Na audiência, os moradores criticaram não só o projeto, mas a falta de diálogo com a população afetada. Eles temem, por exemplo, o adensamento populacional da área e os impactos ambientais no Parque Ezechias Heringer.

O projeto atual prevê a construção de setores habitacionais, parques, comércio, calçadas e ciclovias às margens da via. “O objetivo é unir as cidades do eixo sul, que hoje estão segregadas. Será a principal obra urbana de Brasília desde a sua construção”, disse o secretário de Projetos Especiais do DF, Everardo Gueiros.

Os moradores de condomínios do Park Sul, no SOF Sul, pediram mudanças no trajeto proposto, reclamando da proximidade da pista de alto tráfego das garagens dos prédios. Considerando as reclamações e receios da população, o deputado Delmasso (PRB) – que presidiu a comissão geral – se comprometeu a constituir um grupo de trabalho para tratar do projeto.

O grupo deverá ter representantes dos gabinetes do parlamentar e da deputada Júlia Lucy (Novo) – que também acompanhou a discussão – da Administração Regional do Guará, do Ibram e de moradores do Guará I e II, Lúcio Costa e Park Sul, segundo informou a assessoria da CLDF.

O engenheiro do projeto, Lúcio Rodrigues, estima que a construção da Avenida das Cidades vai envolver a cifra de R$ 2,9 bilhões. De acordo com ele, 20 mil empregos deverão ser gerados na fase de implantação e outros 80 mil na fase de operação. O técnico listou números do projeto: área total: 9,5 milhões metros quadrados; 35 novas obras, como pontes, viadutos, trincheiras e elevados; 372 mil novos habitantes (em 20 anos); quatro novas subestações de energia elétrica.

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