China e Estados Unidos criam onda de pessimismo no mundo

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou nesta terça-feira que o período atual é mais conturbado para o cenário externo, mas ressaltou que o BC está tranquilo e considera que é preciso olhar para o longo prazo.

A fala, feita em evento promovido pelo jornal Correio Braziliense, foi feita após a China permitir na véspera o rompimento da marca cambial de 7 iuanes por dólar, desencadeando uma onda de aversão ao risco pela perspectiva de acirramento da guerra comercial com os Estados Unidos.

Campos Neto lembrou que, no balanço de riscos para a inflação, o BC tem mencionado que o risco relacionado ao andamento das reformas econômicas se intensifica no caso de reversão do cenário externo benigno para economias emergentes.

Já o Banco Popular da China lamentou “profundamente” hoje a decisão do Tesouro dos Estados Unidos de rotular o país asiático como “um manipulador de moeda”. A rotulação da China não atende aos critérios quantitativos definidos pelo próprio Tesouro dos EUA para a definição de “manipulador de moeda”, de acordo com um comunicado do banco central chinês.

A medida estadunidense é uma prática unilateral e protecionista arbitrária, que prejudica seriamente as regras internacionais e terá um impacto significativo na economia global e nos mercados financeiros, acrescenta o texto.

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