Desempenho da economia será fator importante nas eleições municipais

Economia vitrine
Na sexta-feira o IBGE divulga a inflação oficial do ano passado/Arquivo

Se tudo correr como o previsto, a Câmara dos Deputados deve concluir na próxima semana a aprovação da reforma da Previdência Social, com a votação em segundo turno. Terminada essa etapa, a proposta seguirá para votação no Senado Federal, onde a discussão deverá ser concluída até o final de outubro.

Nesse cenário otimista aumentou a expectativa de que o Banco Central comece a reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. 

Também contribui para esse cenário otimista a inflação registrada pelo IPCA em junho, de 0,01%_a menor taxa do ano. Em 12 meses, o indicador oficial de inflação recuou para 3,37%, abaixo da meta de 4,25% definida pelo governo para 2019. Entre janeiro e junho, o índice acumula alta de 2,23%.  Num momento em que o governo decidiu permitir o saque de contas inativas e ativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), sinalizar uma queda na taxa de juros será um estímulo adicional à economia. 

Embora o mercado financeiro espere uma queda de até um ponto percentual na Selic até o final do ano, o Banco Central dificilmente iniciará o processo de redução na reunião desta semana, que começa nesta terça-feira (30) e termina quarta-feira (31). Ainda há dúvidas em relação ao cenário externo, fator que também é levado em conta pelos integrantes do Comitê de Política Monetária do BC. Uma redução da taxa de juros neste ano deve ter efeito na economia somente a partir de maio de 2020. 

Na área de emprego, os dados do governo mostram que foram criadas 48.436 vagas no mercado formal em junho. Foi o melhor saldo para o mês em seis anos, desde 2013, quando foram criadas 123.836 vagas com carteira assinada.  No acumulado do primeiro semestre, o Brasil registrou a criação de 408.500 vagas formais. Em 12 meses, o saldo está positivo em 524.931 postos de trabalho, conforme Caged (Cadastro  Geral de Empregados e Desempregados), divulgado mensalmente pelo Ministério da Economia. 

O resultado, fruto de uma economia praticamente estagnada no primeiro semestre, ainda é baixo quando comparado ao total de trabalhadores desempregados, atualmente ainda próximo de 13 milhões de pessoas, conforme os dados do IBGE, que faz  pesquisa mais ampla de considera também quem não consegue emprego com carteira assinada.

Às vésperas de uma eleição municipal, o desempenho da economia será um fator fundamental quando os eleitores forem às urnas em outubro de 2020.

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