Fim de festa

Não há o que se dizer. A velha política se articula nos lugares onde sempre reinou. Os números falam por si: Alagoas, Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte, Maranhão e arredores. São lugares perdidos no Brasil do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste. Têm os piores índices de desenvolvimento humano do país, em absolutamente todas as áreas de avaliação. Não por acaso são também os rincões do servilismo político, da corrupção, do coronelismo e os únicos, também, onde a esquerda sobreviveu.

A maioria do povo brasileiro se deu conta de que esquerda é igual a atraso. E que Centrão é igual a corrupção. Hoje, três em cada quatro brasileiros acreditam que o presidente Bolsonaro está no caminho certo. As velhas raposas agonizam nos estertores: no desespero, todos os gatos são pardos.

Nada é mais simbiótico que esquerda e Centrão unidos em prol da velha e suja política: sabem que perderão a fonte de suas pequenas boas vidas. São como ratos que farão absolutamente o que for preciso para continuar a roer os últimos pedaços de queijo. E o povo lhes vai a reboque, desinformado, manipulado e cada vez mais empobrecido.

O acordo entre o governador do Maranhão e a família Sarney não é fruto de acaso nem de consciência cívica e patriotismo deles. Não lutam por nenhuma democracia. O Maranhão continua à míngua. Não há esgoto nem escolas boas nem estradas dignas: a miséria persiste. Seus políticos se unem porque têm medo de perder o dinheiro que extorquem do povo sob a nomenclatura de “impostos, taxas, multas” e outro tanto de definições encontradas para tirar à força o salário alheio.

Políticos maranhenses mostram sua indignação com o presidente qual meretriz acusada de não ser mais virgem no dia do casamento. Como são oportunistas, toda ocasião lhes serve a praticar a hipocrisia naturalizada no trato do que é público.

Por fim, um deles avisou que o presidente da República não deve ser recebido em São Luís para inaugurar uma obra realizada com recursos públicos federais. Bem se vê que não entendem nada do que lhes acontece nem percebem o ocaso de suas práticas infames. Acreditam que o Nordeste, cuja maioria da população carece de tudo, lhes será útil para que barganhem junto ao Governo Federal algumas gotas da fonte que está secando. Aqui estão usando o povo pobre como escudo que os proteja e os promova, em sua imensurável covardia.

Alguém deveria lhes avisar que isso não funciona mais.

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