A vila em Brasília que é um exemplo na prática do lixo zero

A Pesquisa Ciclosoft bianual de 2016 sondou 1.055 municípios brasileiros e mostrou que apenas 18% deles executam a coleta seletiva. Para discutir esse grave problema e também soluções, começou hoje em Brasília o 1º Congresso Internacional Cidades Zero Lixo (Zero Waste Cities). E já existem bons exemplos, e um deles está na capital federal.

No Distrito Federal, as boas práticas podem ser vistas na Ecovila Naval. Entre Gama e Santa Maria, nos arredores de Brasília, a EcoVila Naval foi um projeto pensado em 2010. Para a diretora da Associação Voluntárias Cisne Branco, Ana Beatriz Goldstein, “a ideia é ser algo maior que o conceito Lixo Zero. Pretendemos que até 2020, a EcoVila Naval, seja a primeira EcoVila Lixo Zero”.

Nas 216 casas resíduos que seriam descartados e considerados lixo, viram fossas ecológicas criadas por meio de pneus ou entulho de obras. Essas fossas recebem tratamento de esgoto para que a água fique limpa. Grupos de moradores, em parceria com os alunos de Engenharia de Energia da UnB, criam através de garrafas pets e tetra pak, placas de aquecimento solar que geram economia de energia elétrica em até 30%.

O trabalho de conscientização envolve coleta setores como o Serviço de Limpeza Uubana do DF e a Cooperativa de catadores de Santa Maria. Além disso, o local oferece oficinas de compostagem e horta orgânica para toda a comunidade. Os cursos de conscientização são abertos para toda comunidade. “O processo é tangível! Eu dou o velho e do velho faço o novo”, afirma Ana Beatriz.

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