Centenas de reclamações contra a Agiplan Financeira foram registradas em órgãos de defesa do consumidor, sites e redes sociais. São queixas de cobranças de juros exorbitantes, cobranças por tarifas irregulares e produtos não contratados e negativa da empresa em prestar informações referentes aos termos de empréstimo, além dos débitos automáticos indevidos.
As denúncias contra a empresa vinculada ao banco digital Agibank passarão a ser investigadas pelo Ministério Público Federal, que abriu uma ação por cobranças abusivas e falta de transparência com seus clientes. Em alguns casos, clientes afirmam ter ficado sem recursos após a empresa se apropriar do valor integral de benefícios previdenciários recebidos ou do saldo total da conta vinculada à operação de crédito.
A Agiplan é acusada de retenção automática de saldos em conta corrente de aposentados, pensionistas e pessoas de baixa renda, sob o pretexto de que tarifas e parcelas de empréstimo consignado estariam em atraso.
O Banco Central e a Secretaria Nacional do Consumidor também são réus devido à omissão no controle e na fiscalização sobre as atividades da instituição de crédito.

